http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADcio_de_linguagem |
Ambiguidade
A ambiguidade é a possibilidade de uma mensagem ter dois sentidos. Ela geralmente é provocada pela má organização das palavras na frase. A ambiguidade é um caso especial de polissemia, a possibilidade de uma palavra apresentar vários sentidos em um contexto.
Exemplos:
"Onde está a vaca da sua avó?" (Que vaca? A avó ou a vaca criada pela avó?)
"Onde está a cachorra da sua mãe?" (Que cachorra? A mãe ou a cadela criada pela mãe?)
"Este líder dirigiu bem sua nação"("Sua"? Nação da 2ª ou 3ª pessoa (o líder)?).
Obs 1: O pronome possessivo "seu(ua)(s)" gera muita confusão por ser geralmente associado ao receptor da mensagem.
Obs 2: A preposição "como" também gera confusão com o verbo "comer" na 1ª pessoa do singular.
A ambiguidade normalmente é indesejável na comunicação unidirecional, em particular na escrita, pois nem sempre é possível contactar o emissor da mensagem para questioná-lo sobre sua intenção comunicativa original e assim obter a interpretação correta da mensagem.
Exemplos:
"Onde está a vaca da sua avó?" (Que vaca? A avó ou a vaca criada pela avó?)
"Onde está a cachorra da sua mãe?" (Que cachorra? A mãe ou a cadela criada pela mãe?)
"Este líder dirigiu bem sua nação"("Sua"? Nação da 2ª ou 3ª pessoa (o líder)?).
Obs 1: O pronome possessivo "seu(ua)(s)" gera muita confusão por ser geralmente associado ao receptor da mensagem.
Obs 2: A preposição "como" também gera confusão com o verbo "comer" na 1ª pessoa do singular.
A ambiguidade normalmente é indesejável na comunicação unidirecional, em particular na escrita, pois nem sempre é possível contactar o emissor da mensagem para questioná-lo sobre sua intenção comunicativa original e assim obter a interpretação correta da mensagem.
Plebeísmo
O plebeísmo normalmente utiliza palavras de baixo calão, gírias e termos considerados informais.
Exemplos:
"Ele era um tremendo mané!"
"Tô ferrado!"
"Tá ligado nas quebradas, meu chapa?"
"Esse bagulho é 'radicaaaal'!!! Tá ligado mano?"
'Vô piálá'mais tarde ' !!! Se ligou maluco ?
Por questões de etiqueta, convém evitar o uso de plebeísmos em contextos sociais que requeiram maior formalismo no tratamento comunicativo.** (Please!!!)
Prolixidade
É a exposição fastidiosa e inútil de palavras ou argumentos e à sua superabundância. É o excesso de palavras para exprimir poucas idéias. Ao texto prolixo falta objetividade, o qual quase sempre compromete a clareza e cansa o leitor.
A prevenção à prolixidade requer que se tenha atenção à concisão e precisão da mensagem. Concisão é a qualidade de dizer o máximo possível com o mínimo de palavras. Precisão é a qualidade de utilizar a palavra certa para dizer exatamente o que se quer.
Pleonasmo vicioso
O pleonasmo é uma figura de linguagem. Quando consiste numa redundância inútil e desnecessária de significado em uma sentença, é considerado um vício de linguagem. A esse tipo de pleonasmo chamamos pleonasmo vicioso.
Ex:
"Grande maioria" - "Maioria" já expressa o sentido de "grandeza", no caso, "grande".
"Ele vai ser o protagonista principal da peça". (Um protagonista é, necessariamente, a personagem principal)
"Meninos, entrem já para dentro!" (O verbo "entrar" já exprime ideia de ir para dentro)
"Estou subindo para cima." (O verbo "subir" já exprime ideia de ir para cima)
"Tenho certeza absoluta " - (Toda "certeza" é absoluta)
Não é pleonasmo:
"As palavras são de baixo calão". Palavras podem ser de baixo ou de alto calão.
"Não deixe de comparecer pessoalmente." É possível comparecer a algum lugar na forma de procurador.
O pleonasmo nem sempre é um vício de linguagem, mesmo para os exemplos supra citados, a depender do contexto. Em certos contextos, ele é um recurso que pode ser útil para se fornecer ênfase a determinado aspecto da mensagem.
O Eco vem a ser a própria rima que ocorre quando há na frase terminações iguais ou semelhantes, provocando dissonância.
"Falar em desenvolvimento é pensar em alimento, saúde e educação."
"O aluno repetente mente alegremente."
O presidente tinha dor de dente constantemente.
Colisão
O uso de uma mesma vogal ou consoante em várias palavras é denominado aliteração. Aliterações são preciosos recursos estilísticos quando usados com a intenção de se atingir efeito literário ou para atrair a atenção do receptor. Entretanto, quando seus usos não são intencionais ou quando causam um efeito estilístico ruim ao receptor da mensagem, a aliteração torna-se um vício de linguagem e recebe nesse contexto o nome de colisão. Exemplos:
"Eram comunidades camponesas com cultivos coletivos."
"O papa Paulo VI pediu a paz."
Uma colisão pode ser remediada com a reestruturação sintática da frase que a contém ou com a substituição de alguns termos ou expressões por outras similares ou sinônimas.
O uso de uma mesma vogal ou consoante em várias palavras é denominado aliteração. Aliterações são preciosos recursos estilísticos quando usados com a intenção de se atingir efeito literário ou para atrair a atenção do receptor. Entretanto, quando seus usos não são intencionais ou quando causam um efeito estilístico ruim ao receptor da mensagem, a aliteração torna-se um vício de linguagem e recebe nesse contexto o nome de colisão. Exemplos:
"Eram comunidades camponesas com cultivos coletivos."
"O papa Paulo VI pediu a paz."
Uma colisão pode ser remediada com a reestruturação sintática da frase que a contém ou com a substituição de alguns termos ou expressões por outras similares ou sinônimas.